sábado, 27 de julho de 2013

Ir ao cinema. Missão nada fácil.





Parecia um circo, mas eramos nos 4 indo ao cinema. Ops nos 5 porque a Eduarda aceitou meu convite.  Ela deve de estar arrependida ate agora. Tudo indo muito bem , Miguel no carrinho, Manuela empolgada, vovó nos seguindo vagarosamente com sua bengalinha, ate que sentamos para lanchar no "amo muito tudo isso" só para ganhar bonecos do Meu Malvado Favorito 2. Ser mãe é isso, comer o lanche que não gosta só para alegrar os filhotes.

Primeiro arrumar uma mesa na praça de alimentação lotada, depois conseguir que seus filhos fiquem sentados e esperem você trazer o lanche e terceiro seria comer em paz. Quero batata, meu suco era de uva, isso é o que? o meu não tem hambúrguer, maeeee abre aqui, todos falando ao mesmo tempo, as crianças e a velhinha enrolada com seu lanche, enquanto eu tentava identificar os lanches, abrir e distribuir devidamente o de cada um, Miguel virava o suco na roupa toda e tentava comer todos os chickens da Eduarda. Na sequencia bonecos no catchup, batatas na roupa, brigas pelo boneco. Eram 4 bonecos diferentes, mas ambos queriam o que o outro pegava. Miguel descobriu que um girava ao dar corda e não parava de gritar para darmos corda, corda, corda sem fim. Conclusão o lanche acabou e eu nem lembro o que comi, se comi e como estava o que comi. Comi que nem senti!

Antes do cinema Manuela teve uma ideia genial. Tomar sorvete. E foi quando comecei a me arrepender. Miguel que só come se for sozinho, jogando sorvete ao léu, Manuela reclamando do guardanapo, a velhinha pegando o sorvete do copo e colocando na casquinha da neta. E começo a questionar quem eu limpo, quem eu cuido? Porem minha alma estava feliz com meu novo liquidificador wallita de 6 laminas. Olho para cara da Eduarda e sinto algo do tipo: - o que vem pela frente? rsrs






Elevador para bilheteria do New York, bilheteria sem fila e a unica coisa não avisada pela brilhante funcionaria que vendeu 3 meias entradas com 5 minutos para o inicio era que a sala 18 estaria a 3 andares acima. 

Funcionaria linda: - Senhora temos uma sessão para daqui a 5 minutos.
Tiana burra e sem noção: - que ótimo, assim não precisamos esperar tanto. 

Ate que eu falo vamos andar rapido e a Eduarda me avisa que sala 18 seria no terceiro andar. Vou para pegar o elevador e ela me avisa que o elevador seria o do outro lado do imenso corredor. Pelo menos 5 minutos, foi o tempo que levamos para chegar no lado oposto a bilheteria, esperamos o elevador subir e nada, os cinco patetas trancados no elevador parado no primeiro andar, sem sinal de vida. Perguntamos a segunda funcionaria do mês e fomos informadas que o elevador estava quebrado. um carrinho, uma pre adolescente que queria subir a escada rolante sozinha e uma senhora de 87 anos que tem problemas com escada rolante. Por sorte Eduarda estava junto e me ajudou. ufa chegamos! Que nada tudo escuro, mais
escada dentro da sala e vovó querendo subir sozinha na escuridão. Vocês conhecem a famosa frase? - Poxa eu só quero ajudar! E sempre assim, quem está citando tal frase, provavelmente esta fazendo merdinha e não entende que o ajudar atrapalha mais do que pedir ajuda ou deixar que os outros façam. E foi quando sentei que lembrei que havia esquecido de pegar a cadeira de apoio para o Miguel e ficamos assim mesmo ora ele "entalando" no buraco, ora ele gritando de emoção com algumas cenas, ate que quase no final, ele decidiu chorar. saio da sala e descubro que o elevador não estava quebrado, mas a funcionaria teve preguiça de subir três andares e chamar o elevador. Por controle de entrada o elevador, só sobe quando chamado de cima. 

Meto a porrada, reclamo com o gerente ou simplesmente continuo em paz?

Optei pela paz, pois nada poderia estragar o prazer de comprar o wallita de 6 laminas rsrs e procurar o gerente com essa trupe seria pior do que virar as costas. Miguel finalmente dormiu, mas o filme havia terminado e descemos de elevador, Manuela foi para o parquinho Gloob e eu pude comprar minhas panelas em paz ou quase pude comprar minhas panelas em paz, pois Manuela voltou e começou com seu blablabla. 






Enquanto se apoia em algo de vidro ou quase esbarra em uma pilha de panelas, ela fala em tom alto e sem parar. Mãe quero chiclete to com fome, o parque era chato, mãe cade o meu chiclete? mãe posso esse chocolate? mãe, mãe, mãe.... 

Santa Eduarda, porque se não fosse ela, eu teria infartado. E na volta para casa, um engarrafamento básico da Barra da Tijuca.

Conclusão cinema com os dois, só se o pai estiver junto. Cinema só em sala térreo. Quanto a Eduarda? rsrsrs acredito que ela nunca mais entrara em outra furada dessa. quando eu chamar ela sairá  correndo kkkkkkk.

No final você acaba rindo de toda situação, afinal o que seria da vida de uma mãe sem emoção, complicação e obstáculos. 

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