terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Em busca da Lagoa de águas cristalinas


Quem acompanha o Blog vai lembrar do dia que andamos mais de 1 km em direção oposta em busca da Lagoa fantástica. E vocês pensam que desisti? Que nada, fui eu e uma nova turma em busca do paraíso prometido. 

Desta vez fui por outro caminho, pela Praia Enseada das Gaivotas e já fui preparada para um longo caminho. Levamos muita água, biscoito, sanduíche natural, suco, boia para as crianças, guarda-sol e muito protetor solar. Tal foi a surpresa quando chegamos na Praia da Enseada das Gaivotas e nos informaram que a Lagoa ficava logo ali na tenda branca.



Como assim? isopor, preparação para caminhar 3 minutos?  e o tal de 1km falado no Google maps? Detalhe quiosque em 3 minutos ou menos. Antes fácil mas que chegue do que andar andar e morrer literalmente na praia. Eis que Andréa Carvalheira abre um sorriso de ponta a ponta e eu ainda sem acreditar sigo em frente.









E lá foi Manuela emburrada por estar carregando o saquinho de brinquedo. Muito pesado, segundo ela. 


E tcharararam, chegamos!!!! Ebaaaaaaa! Eba? Como assim? Essa é a Lagoa de água cristalina? 




A água limpíssima, mas devido a vegetação do local, ela fica nessa coloração. Ah legal, limpa, quente, porém fica logo funda e por isso cuidado redobrado com as crianças. Miguel, foi logo se afogando. De cara ele sumiu nas águas turvas da Lagoa. Mas até ai normal, porque Miguel é sem noção mesmo, ele sai entrando, pulando, mergulhando, fazendo jacaré. Mas o problema maior foi a Lagoa estar muito vazia e com isso fiquei com um medinho que se pela de uma Jiboia aparecer para me abraçar. Lógico que tem cobras neste local. Geralmente, não são vistas, mas com tanta vegetação e limpeza elas só podem estar por ali.  E outra, para ficar nesta Lagoa eu ficaria na Lagoa do Iriry. Não precisa andar, carregar bagulhos e por ser mais movimentada as cobras ficam mais distantes. Tá, como já estamos aqui, vamos aproveitar. 














O bichinho teimoso não queria se calar logo me dizia. "Impossível que seja essa a Lagoa, a tão falada.' Vamos procurar por outro lugar? Fábio já tinha ido ha muito tempo e não voltava. Ligamos e levantamos acampamento. Ele falou que andaríamos muito para próxima Lagoa e praia calma, mas não disse 40 minutos no sol. E lá fomos nós. Andarilhos no deserto.




Epa!! Andamos 30 minutos para encontrar uma Lagoa igual a primeira? É isso mesmo, um pouco mais clara, por ter menos vegetação, mas a mesma. kkkkkkk



As praias pelo caminho, lindas, geladas e agitadas. Transparente mas com buracos na beirada e muitas ondas, sendo que, nem tudo esta perdido. Seria totalmente frustante andar, andar e não achar algo que valesse a pena, então caminhamos uns 10 minutos a mais, passamos por uma pedra e chegamos a um beco quase perfeito, pois era muito apertado.



Então, mais 3 minutos ou  menos e estávamos em uma praia gelada, porém merecedora dos 40 minutos de caminhada. Cristalina, com conchinhas no fundo e peixinhos nadando. Árvores na areia oferecendo sombra aos visitantes e muito muito silêncio. A família ao lado, que estavam nas pedras pescaram muito. Passou um cardume em certo momento e eram de três em três na vara. Ai que vontade que fiquei de pescar.






Infelizmente não foi possível seguir adiante, pois as pedras entre as praias eram difíceis para caminhar com crianças. Ainda teriam umas 5 praias maravilhosas até chegar no Mar do Norte. Em breve voltarei lá, sem crianças e tralhas. 

Fica a dica. Se o interesse for pela Lagoa, melhor mesmo ficar no Iriry, mas se estiver buscando beleza, paz, silêncio e uma bela caminhada com direito a mergulhos revigorantes durante o caminho lá é a boa. Eu que sou amante da natureza, sou suspeita para falar, mas dentre todas as caminhas feitas por várias trilhas no Rio de Janeiro, poucas vezes senti o prazer de estar em um lugar. Claro que ver o Rio de Janeiro do alto, não se compara a nada no mundo. Agora convenhamos que fica difícil escolher entre o mar batendo em seus pés ou o vento soprando em seu rosto. Se eu pudesse unir duas maravilhas seriam com certeza a Pedra Bonita bem no centro do mar de Itapebussus, com uma Lagoa formando a trilha até o pé da Pedra Bonita.

Voltar foi um pouco mais difícil, pois além da falta de curiosidade em conhecer algo novo, estava um sol de rachar. Nada que uma boa gelada não resolva. Ah quanto tempo isso durou? Chegamos por volta de 9 horas na praia e voltamos para o carro as 16 horas. Sem noção do tempo, com fome e muito muito felizes por ter conquistado mais um lugar. Da próxima vez vou levar uma bandeira para fincar no local rs.


Um paraíso, ainda, e que Deus mantenha assim, intocado.
Onde mar e lagoa quase se tocam, em um beijo molhado.
Onde o homem pouco pisa, onde paz é algo sagrado.
Sem palavras para este lugar. Tem que ver, tem que sentir.

Puny Bradshaw


E para fechar o dia com chave de ouro, Bloco de Carnaval do Barata na praia Costa Azul e comprinhas na Tocolândia.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Praia da Joana em Rio das Ostras

Finalmente minha amiga de bater perna chegou. Andréa chegou em um dia e no dia seguinte partimos para explorar Rio das Ostras.

Várias pessoas haviam me falado desta praia, mas eu não acreditava que pudesse ser tão linda e tão agradável. O difícil foi chegar nela. Para começar no final da reta dobramos para o lado contrário, até ai tudo bem, nos informaram que na rua mais a frente também sairia na praia. O que ele não contou, foi que passaríamos por uma ladeira ingrime de uns 5 metros e depois por ruas barrentas e emburacadas devido a duas semanas de chuva.

Primeira parte meu carro relativamente pesado, pois tinham 3 adultos e duas crianças dentro e a nossa frente uma ladeira de dar medo. Eis a questão, será que o carro vai subir? Então, desliguei o ar condicionado e fui com tudo e o carro bravamente sem pestanejar conquistou com bravura este primeiro desafio. Do outro lado um mirante com uma vista maravilhosa e logo a frente na descida um buraco sem fundo. Como retornar em uma ladeira ingrime 5 metros abaixo quando você já esta nela? melhor arriscar e descer. De centímetro em centímetro fomos descendo a quase zero km por hora, e com uma roda segura a outra dentro do buraco      a única coisa que eu pensava era no meu marido. Se ele estivesse dirigindo, ele estaria falando horrores comigo. Ele trabalhando e eu com seu xodó (carro) metida em um barro com mato de um lado, mato do outro. Ufa, mais uma vitória! E poucos metros mais a frente estava ela. O estacionamento com sombra a escolher, apenas um quiosque dos moradores locais para venda de maravilhas deliciosas e com preço justo. PRAIA DA JOANA a 15 minutos da minha casa.





PERFEITA! Inclusive no caminho para chegar. Como falei lá no começo do post, pegamos mais uma vez o lado errado. Se na bifurcação estivéssemos ido pelo caminho que voltamos, não teríamos passado por ladeiras, tao pouco buracos e barro. Mas isso, foi só um detalhe. Água com a temperatura agradável, sujeira ZERO, uma piscina e muitas crianças para brincarem com meus filhotes. O tempo passou e só sentimos quando chegamos em casa o estrago causado pelo mormaço. 














Detalhe para nova maneira de comer picolé.

E para completar o dia, deixamos as crianças com o Tio Fábio e fomos para o centro. Perdemos a hora, lógico e quando marido ligou, fui olhar que o mercado já estava fechado e com isso não teria como comprar os ingredientes para o sanduíche Francês prometido ao sogrão. Gente, eu posso até estar errada, mas uma mulher que esta em fase de emagrecimento (já foram 14 kg), com sua melhor amiga que também adora comprar e cartão de crédito. O que poderia resultar? Muitas bolsas escondidas em vão do maridão kkkkkkk.

Olha a cara de alegria do dindo Fábio. Dia perfeito!